A inflação nos Estados Unidos subiu novamente em outubro, e acumula em 12 meses a maior alta dos últimos 31 anos, informou o Bureau of Labor Statistics (equivalente americano ao IBGE) na quarta-feira (10). No mês, a taxa ao consumidor americano acelerou a 6,2%, a maior desde 1990, impulsionada por aumentos generalizados de preços, de alimentos e energia até carros, devido à persistente escassez de oferta e à forte demanda do consumidor.
Analistas destacaram que os dados de outubro trouxeram indicações que a pressão inflacionária está se espalhando pela economia, colocando o governo de Joe Biden na defensiva e elevando as chances do Federal Reserve (Fed) de subir os juros em 2022. Logo depois da divulgação do relatório, Biden emitiu um comunicado afirmando que “a inflação prejudica o bolso dos norte-americanos, e reverter essa tendência é uma das minhas prioridades”.
Today’s report shows an increase over last month on inflation. Reversing this trend is a top priority.
— President Biden (@POTUS) November 10, 2021
My Infrastructure bill will bring down costs by reducing bottlenecks and I urge Congress to pass my Build Back Better Act — which will ease inflationary pressures.