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Indústria registra terceira queda de confiança, mas mantém patamar alto

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,2 ponto em outubro, para 105,2 pontos em uma escala de zero a 200, menor nível desde maio último (104,2 pontos).. Foi o terceiro mês consecutivo de queda após quatro meses de altas, determinou a Fundação Getúlio Vargas/Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) nesta quarta-feira (27). Em médias móveis trimestrais, o índice manteve a tendência negativa ao cair 1,1 ponto.

O recuo foi puxado principalmente pelo Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresário da indústria no futuro. O subíndice caiu 1,7 ponto e chegou 101,9 pontos, o menor patamar desde maio. O componente que mais contribuiu para isso foi a piora das avaliações sobre a tendência dos negócios nos próximos seis meses.

“Embora a confiança da indústria ainda esteja em nível elevado e acima dos níveis pré-pandemia, o otimismo quanto à situação futura do segmento industrial para os próximos meses retornou para o nível próximo do considerado neutro, indicando a expectativa de manutenção do cenário atual. Essa avaliação ocorre em meio a pressões de custos, desemprego elevado, instabilidades econômicas e institucionais persistentes, tornando a conjuntura futura mais incerta e menos favorável a planos de expansão da produção”, comenta Claudia Perdigão, economista do FGV IBRE.

O resultado do mês é influenciado por uma redução do otimismo considerando tanto a situação atual quanto as perspectivas para os próximos meses. O Índice Situação Atual (ISA) cedeu 0,9 ponto, para 108,3 pontos, menor valor desde setembro de 2020 (107,3 pontos). O Índice de Expectativas (IE) caiu 1,7 ponto para 101,9 pontos, menor patamar desde maio desse ano (99 pontos). 

Entre os quesitos que compõem o ISA, houve melhora da situação atual dos negócios cujo indicador subiu 3,1 pontos, para 106,2 pontos recuperando 1/3 das perdas sofridas nos últimos três meses. O indicador que mede a demanda total continuou em queda pelo quarto mês consecutivo ao diminuir 1,0 ponto para 106,6 pontos, enquanto o nível de estoques apresentou queda de 4,8 pontos, para 111,2 pontos.

Dos indicadores que integram o IE, a tendência dos negócios para os próximos seis meses foi o que mais influenciou na queda do ICI no mês de outubro, ao cair 3,4 pontos para 99,3 pontos, menor nível desde setembro de 2020 (96,5 pontos). A produção prevista para os próximos três meses votou a registrar queda variando -1,3 ponto para 98,4 pontos. Nesse cenário, as intenções de contratações seguiram estáveis com o indicador de emprego previsto mantendo o valor registrado em setembro (108,1).

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada subiu 1,1 ponto percentual, para 81,3%, maior valor desde novembro de 2014.

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