Índice retornou a menor patamar desde agosto de 2020. Pior desempenho veio das contratações da indústria

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) medido pela Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) caiu 5,3 pontos em janeiro, para 76,5 pontos retornando ao menor nível desde agosto de 2020 (74,8 pontos). Em médias móveis trimestrais, o IAEmp recuou 3,6 pontos, para 80,4 pontos.
“Depois de um período de recuperação ao longo de 2021, o IAEmp mantém a trajetória de queda pelo terceiro mês consecutivo. A piora mais acentuada no início de 2022 decorre da combinação da desaceleração econômica iniciada no 4ºtrimestre com o surto de Ômicron e Influenza que afeta principalmente o setor de serviços, que é o maior empregador. Tornando no curto prazo difícil vislumbrar uma alteração no curso do indicador”, afirma Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.

Destaques do IAEmp
Em janeiro, todos os componentes do IAEmp contribuíram negativamente para o resultado. O principal destaque negativo foi o indicador de Situação Atual dos Negócios da Indústria, que contribuiu -1,6 ponto na variação do IAEmp no mês. Além disso, também destacaram os indicadores que mede a Tendência dos Negócios nos próximos seis meses e as intenções de contratação nos próximos três meses (Emprego Previsto), ambos no setor de Serviços, que contribuíram -1,0 e -0,9 ponto para a variação do IAEmp.