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Incertezas derrubam confiança empresarial mais uma vez, aponta FGV

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), divulgado nesta segunda-feira (1) pela Fundação Getulio Vargas, recuou 1,8 ponto na passagem de janeiro para fevereiro, para 91,1 pontos – em uma escala de zero a 200 pontos. A quinta baixa seguida do indicador foi puxada pela piora tanto do quadro sobre o presente quanto do cenário econômico para os próximos meses. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) cedeu pela terceira vez seguida, agora em 1,9 ponto, para 93,4 pontos; o Índice de Expectativas (IE-E) caiu 0,9 ponto, para 91,8 pontos. “A queda da confiança empresarial em fevereiro reflete a desaceleração do nível de atividade no primeiro trimestre de 2021 e o avanço de uma nova onda de covid-19. A preocupação é maior no setor de serviços e, dentro dele, nos segmentos mais dependentes de consumo presencial, como alojamento, alimentação fora do domicílio e serviços pessoais em geral”, destacou Aloisio Campelo Jr., superintendente de Estatísticas do FGV IBRE. “Enquanto outros setores se beneficiarão mais diretamente da melhora no ambiente de negócios com a chegada de recursos de ‘auxílio emergencial’, estes segmentos continuarão enfrentando um período muito difícil até que os efeitos da campanha nacional de imunização sejam sentidos e o número de hospitalizações e mortes se reduza consistentemente no país”, completou.

Por que é importante

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança de quatro setores: indústria, serviços, comércio e construção. O resultado acima de 100 pontos indica maior otimismo dos empresários

Quem ganha

A indústria, com a maior confiança entre os setores (107,9 pontos)

Quem perde

Os serviços, com a menor confiança (83,2 pontos)

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