Causa da morte não foi divulgada. Ele era sócio e presidente-executivo da gestora do BTG Pactual
Morreu nesta segunda-feira (11), aos 56 anos, o ex-ministro da Fazenda Eduardo Guardia, que comandou a pasta durante o último ano do governo Michel Temer, em 2018. A causa da morte não foi divulgada. Além da carreira política, Guardia dirigiu a BM&FBovespa (atual B3) e, desde fevereiro de 2019, era sócio e presidente-executivo da gestora do BTG Pactual.
O professor em economia era casado há quase 30 anos com a pedagoga Maria Lúcia. Era reconhecido como um profissional sério e rígido quanto ao controle de despesas. Ficou marcado no governo Temer como um homem cuja palavra “não” era recorrente em seu vocabulário.
Trajetória
Doutor pelo Instituto de Pesquisas Econômicas da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, Guardia alternou passagem entre os setores público e privado ao longo de sua carreira. Secretário do Tesouro Nacional entre maio e dezembro de 2002, ocupou a Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo de 2003 a 2005 e a presidência do Conselho de Administração antigo banco estadual Banco Nossa Caixa, de 2004 a 2006.
De 2010 a 2016, o ex-ministro trabalhou na BMF&Bovespa, atual B3, a bolsa de valores brasileira. De junho de 2010 a abril de 2013, trabalhou como diretor-executivo financeiro. De maio de 2013 a maio de 2016, foi diretor-executivo de produtos.
Ao voltar para o setor público como secretário executivo do Ministério da Fazenda, em junho de 2016, também foi presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil e membro do Conselho de Administração da mineradora Vale, onde representava o governo. Guardia ficou no Banco do Brasil até abril de 2017. Na mineradora Vale, ficou até o início de 2019.
Ao sair do governo, Guardia cumpriu quarentena de seis meses e assumiu, em julho de 2019, o posto de sócio e de diretor-executivo do BTG Pactual Asset Management, gestora de investimentos do banco BTG Pactual. Estava no cargo até agora.
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