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Compra online de imóveis esbarra em desconfiança

Apenas 11% dos brasileiros fechariam negócio sem conferir no presencial; contato humano e segurança ainda são fatores decisivos para a maioria

Segundo estudo da Loft em parceria com a Offerwise., apenas 11% dos brasileiros estariam dispostos a concluir a compra de um imóvel inteiramente pela internet, segundo estudo da Loft em parceria com a Offerwise. A pesquisa, que ouviu mil pessoas interessadas em mudar de endereço, revela que, apesar do avanço da tecnologia e da popularização de soluções digitais para o setor imobiliário, o contato humano ainda é fundamental para a maioria dos consumidores. Ou seja, o olho do comprador fala mais alto.

Embora a internet seja utilizada para pesquisas iniciais, como buscar imóveis e comparar preços (32,9%), a maioria dos entrevistados (72,3%) prefere visitar o imóvel fisicamente antes de tomar uma decisão. A visitação virtual, por outro lado, é aceita por apenas 21,8% dos participantes, enquanto 5,9% se mostrariam dispostos a comprar ou alugar um imóvel após observá-lo apenas online.

A preferência pelo contato humano se estende também às etapas burocráticas do processo. A entrega de documentos, por exemplo, é feita presencialmente por 57% dos entrevistados, enquanto 23,8% preferem um modelo híbrido, combinando online e presencial. Apenas 19,2% optariam por finalizar toda a parte burocrática online.

No momento de fechar o negócio, a presença física também é importante para 60% dos participantes. A opção por um modelo híbrido é escolhida por 28,3%, enquanto apenas 11% concluiriam a compra ou aluguel de um imóvel de forma totalmente digital.

Para Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft, a tecnologia oferece ferramentas valiosas para facilitar a busca por imóveis, mas a decisão final de compra ainda envolve um componente emocional significativo. “Estamos falando de uma compra de alto valor, é natural que as pessoas busquem segurança e o apoio de um especialista para concluir a transação”, explica.

O contato humano e a segurança ainda são fatores decisivos para a maioria dos consumidores.

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