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Cautela do consumidor afeta confiança do comércio, mostra FGV

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), divulgado nesta quarta-feira (27) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE), caiu 0,9 ponto em janeiro, passando de 91,7 para 90,8 pontos – em uma escala de zero a 200 pontos. A quarta baixa consecutiva do indicador foi influenciada principalmente pela piora da percepção sobre o momento presente, ainda que a avaliação sobre o futuro dos negócios tenha melhorado. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 3,6 pontos, para 90 pontos – menor nível desde junho de 2020 (86,1 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 2 pontos para 92,1 pontos. “A confiança do comércio começa 2021 mantendo a tendência de queda observada desde o último trimestre de 2020. A piora segue sendo influenciada pela redução no ritmo de vendas atual, resultado da cautela dos consumidores”, observou Rodolfo Tobler, coordenador da pesquisa. “Apesar do avanço das expectativas em relação aos próximos meses, a melhora ainda não reflete otimismo, apenas uma redução do pessimismo. Diante desse cenário, ainda não é possível vislumbrar uma retomada consistente do setor nos próximos meses, que depende da recuperação do mercado de trabalho e da confiança do consumidor”, completou Tobler.

Por que é importante

Depois de uma rápida recuperação do impacto inicial da pandemia, o comércio agora enfrenta dificuldades para engatar um novo movimento de crescimento

Quem ganha

O comércio eletrônico, que tem registrado crescimento com as restrições de mobilidade nas cidades

Quem perde

As lojas de rua e de shoppings, impactadas pelo movimento ainda limitado

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