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“A privatização será inevitável”, indica presidente do Banco do Brasil

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, disse na sexta-feira (25), em palestra no Rio de Janeiro, que não descarta a privatização da instituição nos próximos anos. Para Novaes, com a revolução digital no setor bancário e o fenômeno das fintechs, o banco público pode não acompanhar o ritmo da evolução e perder a competitividade. “Eu acho que, em algum momento, a privatização do Banco do Brasil será inevitável. Com as amarras que uma empresa pública tem, vai ser muito difícil o ajustamento, no horizonte de dois, três, quatro anos, a esse novo mundo de open banking e das fintechs. Fica muito difícil em uma instituição ligada a governos acompanhar esse ritmo. Competimos com uma espécie de bola de ferro na canela”, afirmou. O presidente do BB destacou, no entanto, que era a sua opinião, não a intenção do governo.

Por que é importante

A fala de Rubem Novaes contraria a posição do governo do presidente Jair Bolsonaro que incluiu o Banco do Brasil na lista de estatais que não serão privatizadas, junto com Petrobras e Caixa

Quem ganha

A eventual mudança de pensamento beneficiaria a agenda liberal defendida pelo ministro Paulo Guedes (Economia), de reduzir o tamanho do Estado

Quem perde

Os funcionários públicos do banco e políticos com influência na instituição

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