Índice fecharia acima das médias global (7,7%) e dos emergentes (8,7%). Recordistas são África do Sul, Sudão e Palestina
A taxa de desemprego no Brasil deve ficar entre as mais altas do mundo neste ano, de acordo com levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, com dados das novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global.
O Brasil aparece com a 9ª pior estimativa para 2022, em um ranking que tem projeções do FMI para 102 países. O país deve fechar o ano com taxa de 13,7%, quase o dobro da da média global prevista de 7,7%. O índice brasileiro ainda é mais alto que o esperado para países emergentes (8,7%) e é o segundo maior dentre os membros do G20, ficando atrás apenas da África do Sul (35,2%). Confira o ranking global:
Projeção da taxa de desemprego em 2022
- África do Sul – 35,2%
- Sudão – 30,2%
- Cisjordânia e Faixa de Gaza – 25,7%
- Armênia – 19,5%
- Geórgia – 18,5%
- Bósnia-Herzegovina – 15,7%
- Macedônia do Norte – 15,7%
- Bahamas – 13,9%
- Brasil – 13,7%
- Costa Rica – 13,4%
- Espanha – 13,4%
- Grécia – 12,9%
- Colômbia – 11,9%
- Marrocos – 11,7%
- Turquia – 11,3%
- Argélia – 11,1%
- Suriname – 10,9%
- Aruba – 10,4%
- Albânia – 10,3%
- Irã – 10,2%
- Barbados – 10,0%
- Uzbequistão 10,0%
- Sérvia – 9,9%
- Panamá – 9,7%
- Itália – 9,3%
- Peru – 9,3%
- Rússia – 9,3%
- Argentina – 9,2%
- Cabo Verde – 8,5%
- Chipre – 8,5%
O levantamento da Austin mostra que o Brasil registrou a 16ª pior taxa de desemprego do mundo em 2021. No ano anterior, tinha ficado na 22ª posição no ranking. A agência faz uma projeção menos pessimista que a do FMI para o desemprego do Brasil em 2022. Estima uma taxa média de 13%, o que colocaria o Brasil na 11ª posição no ranking.