O Ibovespa fechou com leve alta de 0,32% nesta segunda-feira (5), aos 127.593 pontos. O dólar subiu 0,27%, cotado a R$ 4,98 no encerramento. Em uma sessão volátil, o índice nacional se manteve no campo positivo, apesar do mau desempenho da mineradora Vale, que segue pressionada pelo preço da commodity no mercado internacional e por incertezas sobre a nova gestão da companhia. No exterior, os mercados digeriram declarações de Jerome Powell, do Federal Reserve (Fed), sobre o caminho dos juros nos Estados Unidos e dados fortes sobre a economia do país. Em entrevista, o presidente do banco central dos EUA reforçou a atitude de prudência antes de iniciar o ciclo de corte dos juros americanos. “A atitude prudente a ser tomada é… dar um tempo e verificar se os dados confirmam que a inflação está caindo para 2% de forma sustentável”, comentou, limitando expectativas de que o início da flexibilização monetária nos EUA deve acontecer em março. A divulgação do PMI de serviços do Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês), que aumentou de 50,5 em dezembro para 53,4 em janeiro, corrobora com a visão de que a economia dos EUA segue aquecida. Por aqui, as atenções se voltaram para o mundo corporativo. Investidores repercutiram a confirmação da combinação de negócios entre Arezzo e o Grupo Soma. A fusão lançará uma nova gigante do varejo com 34 marcas, 2.056 lojas, R$ 1,5 bilhão de ebitda, 1.520 franquias e 22 mil multimarcas. O mercado local também colocou no radar a temporada de resultados do quarto trimestre de 2023. Pela manhã, o BTG Pactual divulgou lucro de R$ 2,8 bilhões, enquanto BB Seguridade apontou ganhos de R$ 2,1 bilhões.
As maiores altas foram da WEG (2,06%) e preferenciais do Bradesco (2,02%). As baixas, Grupo Soma (-6,74%) e Cogna (-6,34%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram evolução: Vale (-0,86%), preferenciais da Petrobras (0,44%), preferenciais do Itaú Unibanco (1,89%), 3R (1,08%) e preferenciais do Bradesco (2,02%). O volume negociado foi de R$ 19,62 bilhões.