O Ibovespa fechou em alta de 0,68% nesta segunda-feira (18), aos 131.083 pontos. O dólar caiu 0,65%, cotado a R$ 4,90 no encerramento. O índice nacional alcançou mais uma sessão de ganhos, impulsionado por Vale, Petrobras e bancos. O destaque no mercado doméstico ficou para o novo Boletim Focus. Economistas reduziram suas apostas para a inflação, tendo agora a expectativa de que o IPCA fechará o ano em 4,49%, ante os 4,51% do levantamento passado. Para 2024, a projeção permanece em 3,93%. As taxas dos contratos futuros de juros caíram, seguindo o rendimento dos Treasuries de 10 anos no exterior, após declarações de autoridades do Federal Reserve. A presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, afirmou que os mercados financeiros se adiantaram um pouco ao banco central sobre quando haverá cortes de juros. Enquanto isso, o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, declarou que o rápido aumento das apostas do mercado financeiro quanto ao ritmo de redução dos juros está em desacordo com o funcionamento do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), responsável decisão sobre juros. Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nos últimos dias por um novo corte de 0,50 ponto percentual na Selic, que passou para 11,75% ao ano. A decisão veio em linha com a maioria das apostas do mercado. O BC informou em comunicado que os membros do comitê anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões, avaliando que o ritmo é “apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”.
As maiores altas foram das preferenciais da Alpargatas (6,36%) e preferenciais da Braskem (4,37%). As baixas, Casas Bahia (-8,33%) e Rumo (-2,67%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram evolução: preferenciais da Petrobras (1,24%), Vale (0,47%), preferenciais do Bradesco (0,75%), preferenciais do Itaú Unibanco (0,49%) e Rumo (-2,67%). O volume negociado foi de R$ 22,57 bilhões.
