O Ibovespa fechou em alta de 0,23% nesta terça-feira (20), aos 136.087 pontos, o maior nível da série histórica – o recorde anterior, de 135.777,98 pontos, também na véspera. O dólar subiu 1,35%, cotado a R$ 5,48 no encerramento. Apesar do clima de cautela no exterior, índice nacional manteve trajetória de alta com ajuda da mineradora Vale, bancos e exportadoras de proteína animal e papel e celulose. Economistas avaliam que a alta vem a partir de uma série de fatores. Entre eles, atividade econômica mais aquecida no Brasil e nos Estados Unidos, a expectativa marginalmente maior de crescimento de lucro das empresas após a temporada de balanços do segundo trimestre e as apostas de corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed) na reunião de setembro — que propiciam a entrada de recursos estrangeiros em países emergentes como o Brasil. Lá fora, as bolsas dos EUA voltaram ao tom negativo após oito dias consecutivos de ganhos. Entre os destaques do pregão, as ações do Bank of America (BofA) caíram mais de 2%. A Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, vendeu mais 13,9 milhões de ações do banco por US$ 550,7 milhões nos últimos três dias de negociação. Os investidores aguardam a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc) No final de julho, o Fed manteve os juros inalterados na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano — patamar mais elevado em mais de duas décadas. O documento deve ser divulgado nesta quarta-feira (21) às 15h (horário de Brasília). O mercado busca mais pistas para o início do afrouxamento monetário.
As maiores altas foram da SPTuris (77,50%) e Plascar (36,94%). As baixas, preferenciais da Usiminas (-17,74%) e Atma (-11,72%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram evolução: Americanas (-10%), Hapvida (2,47%), B3 (0,86%), Cogna (-3,4%) e Petz (3%). O volume negociado foi de R$ 21,32 bilhões.
