O Ibovespa fechou em baixa de 1,22% nesta segunda-feira (5), aos 133.491 pontos. O dólar subiu 0,63%, cotado a R$ 5,68 no encerramento. Com o mercado de olho nos preços do petróleo e na possibilidade de acordo entre Estados Unidos e China, o índice nacional abriu a semana no vermelho, com as petroleiras sentindo o peso da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) em aumentar a produção de petróleo pelo segundo mês seguido. A notícia é negativa, aos olhos do mercado, porque já existe um temor de que as tarifas impostas a uma série de países por Donald Trump, possa desacelerar a demanda pela commodity. No entanto, com o aumento da produção, a oferta deve seguir latente, em desequilíbrio à demanda nos próximos meses. Os investidores também repercutiram declarações de Trump sobre o imbróglio tarifário com a China durante o fim de semana. O presidente norte-americano admitiu estar disposto a reduzir as tarifas sobre o gigante asiático em algum momento, visto que as taxas estão tão altas que as duas maiores economias do mundo praticamente pararam de fazer negócios entre si. Vale lembrar que Trump impôs tarifas de até 145% sobre as importações chinesas, enquanto a China, em retaliação, estabeleceu tarifas de 125% sobre as importações americanas.
As maiores altas foram da Viver Incorporadora (129,87%) e Oi (17,54%). As baixas, Aeris (-14,78%) e Minupar (-10,83%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retração: Carrefour (-0,35%), Cogna (8,81%), preferenciais da Azul (-0,68%), preferenciais da Petrobras (3,73%) e Hapvida (-3%). O volume negociado foi de R$ 21,61 bilhões.
