O Ibovespa fechou em baixa de 0,60% nesta sexta-feira (4), aos 114.473 pontos. Na semana, o índice depreciou em 0,98%. O dólar subiu 1,02%, cotado a R$ 5,07 no encerramento, enquanto na semana, encurtada pelo Carnaval, desvalorizou 1,51% perante o real. Os investidores recompuseram parte das posições em dia de rali global da moeda norte-americana, reflexo da busca por segurança diante do recrudescimento das incertezas acerca da guerra no Leste Europeu. As sanções econômicas incluíram a retirada, nesta tarde, das empresas russas da Dow Jones. O petróleo voltou a avançar além de US$ 110 por barril. O payroll de fevereiro, que apontou criação de emprego nos Estados Unidos bem acima do esperado, não chegou a alterar as projeções de que o Federal Reserve deve abrir um ciclo de aperto monetário este mês, com uma elevação de 0,25 ponto nos juros. No Brasil, tivemos a surpresa positiva com PIB do quarto trimestre e de 2021, ambos acima do consenso, o que até trouxe ligeira melhora nas previsões para 2022, mas não conseguiu animar tanto os investidores. Os ativos locais acompanham a tensão externa, afetados ainda pela cautela antes do fim de semana.
As maiores altas foram das preferenciais da Suzano (6,70%) e preferenciais da Bradesco Participações (+4,97%). As maiores perdas, das preferenciais da Azul (-7,77%) e das preferenciais da Gol (-7,64%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retrocesso: preferenciais do Vale (+2,28%), preferenciais da Petrobras (-0,03%), preferencias do Bradesco (-2,88%), preferenciais do Itaú Unibanco (-1,52%) e PetroRio (-0,91%). O volume negociado foi de R$ 28,13 bilhões.
