O Ibovespa fechou em baixa de 1,13% nesta sexta-feira (13), aos 124.612 pontos. Na semana, as perdas são de 1,08%. O dólar subiu 0,43%, cotado a R$ 6,03 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 0,60%. Puxado pela mineradora Vale, o índice nacional ampliou o prejuízo na semana na esteira do recuo dos preços do minério de ferro na China, enquanto agentes financeiros continuaram ajustando posições para um cenário de juros mais altos no país e descontentes com o quadro fiscal. Além disso, no meio da tarde e pela primeira vez desde agosto, o Banco Central (BC) vendeu dólares das reservas internacionais, sem comprar o dinheiro de volta, para segurar a alta da moeda norte-americana. A autoridade monetária leiloou US$ 845 milhões para segurar a cotação. Na agenda econômica, o Senado aprovou o texto da reforma tributária e, agora, a matéria retorna para a Câmara. Especialistas desaprovam a trava para a alíquota padrão de 26,5% dos novos impostos. O relator incluiu prazo de 90 dias, após a avaliação quinquenal, para o Poder Executivo enviar um projeto para redução da alíquota quando ela ultrapassar o limite. De modo geral, com o pacote fiscal empacado no Congresso e muito mais juros no horizonte, a bolsa não encontrou terreno para continuar avançando e abrindo espaço para mais aversão ao risco na próxima semana.
As maiores altas foram da Atom Participações (29,76%) e Ambipar (18,46%). As baixas, Marfrig (-16,66%) e preferenciais da Braskem (-10,55%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retração: B3 (-0,39%), Hapvida (-3,7%), preferenciais da Itaúsa (-0,98%), Pão de Açúcar (4,42%) e Cogna (-4,27%). O volume negociado foi de R$ 22,80 bilhões.
