O Ibovespa fechou em alta de 1,86% nesta sexta-feira (1°), aos 117.892 pontos. Na semana, os ganhos são de 1,77%. O dólar caiu 0,21%, cotado a R$ 4,94 no encerramento. A valorização da moeda norte-americana na semana é de 1,33%. O apetite ao risco por voltou a se alinhar ao fôlego tomado nos principais centros financeiros globais. Investidores repercutiram dados econômicos positivos divulgados tanto no Brasil quanto no exterior. Por aqui, a divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que a economia avançou 0,9% no segundo trimestre de 2023 ante o trimestre anterior, acima das expectativas de 0,3%. Na agenda política, o Ministério do Planejamento entregou ao Congresso o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2024, com alguns pontos ficando de fora – por exemplo, o reajuste dos salários dos servidores públicos federais e dos benefícios do programa do Bolsa Família não fazem parte da proposta enviada. Além disso, uma nova correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física não está no radar. Outro destaque foi o aumento da taxa de desemprego nos Estados Unidos, que cresceu 3,8%, além de uma moderação no crescimento de salários. Os dados indicam que a atividade econômica do país está esfriando, o que pode levar o Federal Reserve adotar uma postura mais branda em relação aos juros. Na esteira, a China anunciou novas medidas para reaquecer a economia. O banco central do país reduzirá a taxa de reserva cambial, enquanto bancos cortaram taxas para hipotecas.
As maiores altas foram da Vale (5,85%) e preferenciais do Bradesco (5,02%). As baixas, Méliuz (-5,51%) e IRB Brasil (-2,44%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram evolução: Vale (5,85%), preferenciais da Petrobras (2,16%), Petrobras (3,33%), preferenciais do Itaú Unibanco (0,86%) e B3 (0,39%). O volume negociado foi de R$ 26,71 bilhões.
