O Ibovespa fechou em baixa de 1% nesta quinta-feira (9), aos 128.188 pontos. O dólar subiu 1,01%, cotado a R$ 5,14 no encerramento. Ao contrário do que esperava o mercado com o corte de 0,25% na Selic, levando a taxa básica de juros a 10,50%, o índice nacional ficou no vermelho, pressionado pelo comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). No documento, não ficou claro o que será da política monetária do país. Inclusive, o texto está aberto a interpretações até de que o fim do ciclo de quedas já chegou. É possível que não haja mais cortes e alguns agentes já trabalham com essa hipótese. Até então, os textos das reuniões do grupo vinham trazendo o “forward guidence”, uma espécie de aceno do que a sociedade deve esperar da política monetária. Cortes de meio ponto já estavam previstos. Agora, com uma perspectiva de Selic mais alta, o mercado passa a analisar os juros mais altos, principalmente no futuro. O índice nacional foi pressionado por ações que se prejudicam nesse cenário, seja por queda no volume de vendas, seja por aumento da dívida.
As maiores altas foram da Localiza (4,06%) e Minerva Foods (2,63%). As baixas, Lojas Renner (-6,47%) e 3R (-6,67%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram evolução: Banco do Brasil (-4,37%), Vale (0,81%), preferenciais da Petrobras (0,97%), Suzano (0,73%) e preferenciais do Itaú Unibanco (-3%). O volume negociado foi de R$ 25,76 bilhões.
