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Juros globais mantêm ritmo de queda

O Ibovespa fechou em baixa de 0,6% nesta quarta-feira (17), aos 128.523 pontos. O dólar subiu 0,09%, cotado a R$ 4,93 no encerramento. O índice nacional não conseguiu sustentar ganhos na sessão, refletindo novamente o desempenho fraco nos mercados globais, conforme agentes financeiros ajustam suas expectativas em relação ao início dos aguardados cortes de juros nos Estados Unidos e na Europa. Falas recentes de autoridades monetárias têm limitado o otimismo dos investidores quanto à possibilidade de os bancos centrais começarem logo mais o ciclo de flexibilização nas principais economias globais. Ontem, Christopher Waller, diretor do Federal Reserve (Fed), afirmou que o momento dos cortes neste ano dependerá das deliberações do painel de definição de política monetária do banco central americano. No entanto, Waller sinalizou que isso não deve começar até que os dirigentes estejam “relativamente convencidos” de que a inflação estava sustentavelmente próxima da meta de 2%. Waller destacou que o Fed tem flexibilidade para ser “metódico” e “cuidadoso”. De acordo com o diretor, a pior coisa seria começar a cortar os juros e depois ter de reverter o curso de flexibilização. Além disso, nesta quarta, foram divulgados dados de vendas do varejo nos EUA referentes a dezembro. Os números vieram acima do esperado, colocando ainda mais pressão sobre as expectativas dos mercados com o Fed. A autoridade monetária também divulgou o Livro Bege, que apontou que a atividade econômica dos EUA teve pouca ou nenhuma alteração de dezembro até o início de janeiro. Na China, dados mais fracos que as projeções sobre a economia do país empurraram os preços do minério de ferro para baixo, pesando para a Vale, que tem o maior peso no índice. A economia da China cresceu 5,2% no quarto trimestre em relação ao ano anterior, abaixo das previsões de 5,3% dos analistas.

As maiores altas foram da SLC (3,87%) e Grupo Natura (2,63%). As baixas, 3R (-3,97%) e Pão de Açúcar (-3,78%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retração: Vale (-1,66%), preferenciais da Petrobras (-0,58%), preferenciais do Itaú Unibanco (0,06%), Prio (-1,81%) e Rumo (-3,29%). O volume negociado foi de R$ 43,94 bilhões.

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