O Ibovespa fechou em alta de 1,1% nesta terça-feira (29), aos 118.403 pontos. O dólar caiu 0,42%, cotado a R$ 4,85 no encerramento. O índice nacional foi contagiado pelo bom humor do exterior, com destaque para a performance dos bancos, que subiram em meio a expectativas com o posicionamento do governo sobre as mudanças envolvendo os juros sobre capital próprio. O fim dos JCP é uma das medidas monitoradas pelo governo para ser incluído no Orçamento de 2024. Empresas que distribuem os proventos podem abater o valor da base de cálculo do Imposto de Renda e obter desconto na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Dessa forma, a extinção dos JCP seria uma das medidas cruciais para o governo atingir a sua meta de déficit primário zero no próximo ano. O que ajudou a dar gás às ações de bancos foi o Ministério da Fazenda, que avalia mudar a forma de tributação do JCP em vez de acabar com o instrumento. Nos Estados Unidos, as vagas de emprego caíram para 8,8 milhões no último dia útil de julho. O volume de contratações e total de desligamentos variaram pouco, ficando em 5,8 milhões e 5,5 milhões, respectivamente.
As maiores altas foram da Marfrig (10,7%) e CVC (6,36%). As baixas, Minerva (-18,26%) e Pão de Açúcar (-4,18%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram evolução: Vale (3,19%), preferenciais da Petrobras (0,22%), preferenciais do Itaú Unibanco (1,58%), Minerva (-18,26%) e B3 (0,3%). O volume negociado foi de R$ 20,15 bilhões.
