O Ibovespa fechou em baixa de 1,49% nesta terça-feira (26), aos 114.193 pontos. O dólar subiu 0,42%, cotado a R$ 4,98 no encerramento. O índice nacional teve seu ritmo ditado novamente pelo exterior. Lá fora, a perspectiva segue negativa para a trajetória dos juros dos Estados Unidos após o comunicado mais agressivo do Federal Reserve divulgado na semana passada, quando a autoridade monetária decidiu pela manutenção da taxa de referência de juros do país em 5,25-5,50%. Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central quebrou a expectativa de um ritmo mais agressivo de flexibilização, postura que foi reafirmada com a ata. O documento reforçou a postura das autoridades quanto ao ritmo de corte dos juros no país. O BC não parece que irá acelerar o ritmo de flexibilização da Selic, minguando as expectativas dos mais otimistas, na expectativa por um recuo de 0,75 ponto percentual. Em paralelo, o IPCA-15, considerado a prévia da inflação, avançou 0,35% em setembro. No ano, o indicador acumula alta de 3,74%, enquanto o resultado em 12 meses ficou em 5% até este mês, ante 4,24% no número registrado até julho. A meta de inflação perseguida pelo BC para o ano é de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual, para baixo ou para cima. Ou seja, no acumulado de 12 meses, o IPCA-15 rompe o teto da meta.

As maiores altas foram da BRF (2,79%) e preferenciais da Eletrobras (1,88%). As baixas, Petz (-5,6%) e Pão de Açúcar (-5,1%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retração: preferenciais da Petrobras (-2,31%), Vale (-1,56%), preferenciais do Itaú Unibanco (-1,48%), Eletrobras (0,92%) e B3 (-2,19%). O volume negociado foi de R$ 23,14 bilhões.