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Representante comercial dos EUA diz que prazo para acordo com China é inflexível

WASHINGTON (Reuters) – As negociações comerciais entre Estados Unidos e China precisam alcançar um acordo até 1º de março ou novas tarifas serão impostas por Washington, afirmou neste domingo o representante comercial norte-americano, Robert Lighthizer.

Os mercados globais seguem nervosos sobre o embate entre as duas maiores economias do mundo que envolve um grande superávit comercial da China com os EUA e alegações de Washington que afirmam que o país asiático está roubando propriedade intelectual e tecnologia.

“Até onde me concerne é um ‘hard deadline’. Quando eu converso com o presidente dos Estados Unidos ele não fala sobre irmos além de março”, disse Lighthizer à emissora norte-americana CBS. Ele se referiu ao presidente dos EUA, Donald Trump, e à recente decisão de atrasar a imposição de tarifas de importação sobre produtos chineses até 1º de marco.

“A maneira como isso foi montado é que ao final de 90 dias, as tarifas serão elevadas”, disse Lighthizer, sinalizando que a negociação sobre tarifas com a China poderá não ser prorrogada.

Depois de uma semana turbulenta nos mercados globais, investidores podem “ter a certeza de que se um acordo que assegure a proteção da tecnologia dos EUA…e consiga acesso adicional de mercado…puder ser atingido, o presidente quer que façamos isso”, disse Lighthizer. “Se não, nós teremos tarifas.”

Na semana passada, na Argentina, Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, concordaram em uma trégua que adiou de 1º de janeiro para março a elevação de tarifas dos EUA de 10 para 25 por cento sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses. A trégua duraria enquanto um acordo é negociado.

Entretanto, a recente prisão da vice-presidente financeira da companhia chinesa Huawei Technologies, voltou a preocupar os mercados globais de que a negociação entre EUA e China possa voltar a se inflamar. Em Pequim, neste domingo, o Ministério de Relações Exteriores da China protestou contra a prisão da executiva diretamente ao embaixador norte-americano.

Em uma série de aparições em programas televisivos neste domingo, Lighthizer, a conselheira econômica Larry Kudlow, e o conselheiro comercial Peter Navarro insistiram que as negociações de comércio com a China não serão prejudicadas pela prisão da executiva.

(Por Howard Schneider)

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