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PT muda agenda e Haddad volta ao Nordeste para conter crescimento de Bolsonaro na região

BRASÍLIA (Reuters) – Depois de confirmar um crescimento de Jair Bolsonaro nas últimas pesquisas na região Nordeste, um tradicional reduto lulista, a campanha petista decidiu mudar a agenda e levar Fernando Haddad para a Bahia no próximo sábado, em uma tentativa de recuperar espaço na região nos últimos momentos antes do primeiro turno.

A intenção inicial era que Haddad se concentrasse no Sudeste nos dias finais de campanha e o sábado seria em São Paulo, mas agora o candidato fará uma caminhada em Feira de Santana, no interior da Bahia, com o governador Rui Costa (PT), que pode ser reeleito em primeiro turno, e o candidato ao Senado Jaques Wagner (PT), que de acordo com as últimas pesquisas, tem mais de 40 por cento das intenções de voto.

Os trackings internos do PT confirmaram o crescimento do ex-capitão na região e entre eleitores de baixa renda, um grupo em que, dada a popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o candidato petista ainda tem mais chance de recuperar espaço.

Nos últimos dias, Bolsonaro tem se dedicado a tentar aumentar sua posição no Nordeste, que não visitou durante a campanha. Deu entrevista a uma rádio de Pernambuco e aproveitou para defender o programa Bolsa Família, que tem grande importância econômica para a região.

ATAQUES

Nesta sexta-feira, em Belo Horizonte, Haddad retomou os ataques diretos contra Bolsonaro, outra mudança de estratégia decidida esta semana, depois que as pesquisas mostraram um crescimento do ex-capitão e uma estagnação do petista.

Haddad acusou diretamente Bolsonaro pela enxurrada de notícias falsas que têm sido direcionadas à campanha do PT e disse esperar que o adversário não fuja dos debates no segundo turno.

“Ele (Bolsonaro) não tem compromisso com a democracia, não tem compromisso com a paz, não tem compromisso com a verdade”, disse o petista. “O que ele está fazendo nas redes sociais é temerário, difamando e injuriando as pessoas.”

Haddad disse ainda que espera poder debater com Bolsonaro, que recebeu alta hospitalar no sábado, 23 dias após ser esfaqueado. Segundo o petista, ele tem “fugido permanentemente do debate”.

“Nossa expectativa é de debate olho no olho, frente a frente, em vez dele usar a rede social para ofender e difamar”, disse o petista.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

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