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Privatização da Eletrobras precisa contemplar investimentos na questão hídrica e na segurança, diz Eunício

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), defendeu nesta quinta-feira que projeto que trata da privatização da Eletrobras, ainda em tramitação na Câmara dos Deputados, destine recursos para o problema dos recursos hídricos no Nordeste e também para a segurança pública.

Eunício avaliou ainda que se o texto a ser produzido pela Câmara não tratar desses dois temas, deve passar por modificações no Senado.

“Ele precisa ser debatido, precisa saber para onde vai o dinheiro. Não vamos aprovar aqui um projeto apenas por aprovar”, disse.

“Nós sabemos das dificuldades por que passa o Nordeste brasileiro na questão dos recursos hídricos, e a gente precisa destinar recursos novos para que esses recursos novos possam ser incorporados à questão da segurança pública, de recursos hídricos”, afirmou Eunício, que deve disputar as eleições em outubro, ou para tentar a reeleição ao Senado ou o governo do Estado.

“Obviamente que se ele não vier da Câmara contemplando essas questões, o Senado com certeza vai emendar”, resumiu.

O projeto que trata da privatização da Eletrobras é analisada por uma comissão especial da Câmara dos Deputados, com previsão de votação nesse colegiado no dia 23 de abril. Mas a proposta vem enfrentando resistências, principalmente de parlamentares do Nordeste, e já sofreu alguns atrasos em sua tramitação.

MUTIRÃO

Eunício avisou ainda que o Senado irá trabalhar “normalmente” até o período eleitoral, quando organizará uma forma de seguir a pauta da Casa, mas permitir, ao mesmo tempo, que os parlamentares possam participar da campanha.

“Nós vamos fazer aqui mutirões para que os senadores possam se dividir em relação a ficar aqui no Congresso, votar matérias que são importantes, e ao mesmo tempo participar da campanha”, disse o presidente do Senado.

O senador garantiu que dará urgência para os projetos relacionados à segurança pública e à microeconomia.

“O que já disse que não voto é aumento de penas por aumento de penas. Temos que selecionar essa questão de aumento de penas”, alertou.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

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