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Preços ao consumidor dos EUA registram primeira queda em 9 meses

WASHINGTON (Reuters) – Os preços ao consumidor nos Estados Unidos caíram pela primeira vez em nove meses em dezembro, em meio a uma queda nos preços da gasolina, mas as pressões inflacionárias subjacentes permaneceram firmes, enquanto os custos de moradia e saúde aumentaram de forma constante.

O Departamento de Trabalho informou nesta sexta-feira que o Índice de Preços ao Consumidor recuou 0,1 por cento no mês passado, a primeira queda e a leitura mais fraca desde março. O índice permaneceu inalterado em novembro. Nos 12 meses até dezembro, o índice subiu para 1,9 por cento, após avançar para 2,2 por cento em novembro.

Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o Índice de Preços ao Consumidor aumentou 0,2 por cento, avançando ma mesma margem pelo terceiro mês consecutivo. Nos 12 meses até dezembro, o núcleo da inflação subiu para 2,2 por cento, igualando ao aumento de novembro.

As leituras de inflação ficaram em linha com as expectativas dos economistas. O Federal Reserve, que tem uma meta de inflação de 2 por cento, acompanha uma medida diferente, o núcleo do índice PCE, para decisões de política monetária.

O núcleo do PCE aumentou para 1,9 por cento na comparação anual em novembro, após subir para 1,8 por cento em outubro. O índice atingiu 2 por cento em março pela primeira vez desde abril de 2012.

Uma queda acentuada nos preços do petróleo em meio a um excesso de oferta e a desaceleração do crescimento econômico global está mantendo a inflação global sob controle. Os preços mais baixos do petróleo também tiveram impacto no núcleo da inflação por meio de passagens aéreas mais baratas.

Embora o Fed tenha previsto mais dois aumentos de juros este ano, pressões inflacionárias moderadas devem apoiar as recentes declarações de várias autoridades, incluindo do chairman Jerome Powell, por cautela quanto à elevação dos juros neste ano.

Powell reiterou essa visão na quinta-feira, dizendo que “especialmente com a inflação baixa e sob controle, temos a capacidade de ser pacientes e observar pacientemente e com cuidado”, enquanto o banco central monitora dados econômicos e mercados financeiros em busca de riscos para o crescimento.

A ata da reunião de política monetária de 18 a 19 de dezembro do banco central dos EUA, divulgada na quarta-feira, mostrou que “muitas” autoridades dividiam opinião de que o Fed “poderia se dar ao luxo de ser mais cauteloso”.

(Por Lucia Mutikani)

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