O jornal Folha de S. Paulo registra dois movimentos do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, em sua campanha para a reeleição. O primeiro é seguir a mesma estratégia de Bruno Covas na campanha de 2018 pela prefeitura paulistana: manter distância de João Doria, seu antecessor, e enfatizar realizações de sua gestão. Nas redes sociais, Garcia escreveu; “Não me importa se você é de esquerda, centro ou direita; se a obra é municipal, estadual ou federal. Me importam o problema e a solução”.
Segundo as últimas pesquisas, Garcia tem 6 % das intenções de voto, contra 10 % do ex-ministro Tarcísio de Freitas, 20 % do ex-governador Márcio França e 29 % do ex-prefeito Fernando Haddad. Um detalhe importante norteia sua campanha: 66 % dos paulistas dizem que não votariam em um candidato indicado pelo ex-governador Doria.
O segundo movimento é a forte possibilidade de o PP paulista declarar seu apoio a Garcia no âmbito estadual, apoiando a reeleição do presidente Jair Bolsonaro nas eleições federais. Alguns pepistas já chamam essa orientação aos filiados de “voto Garbolso”.