Em artigo publicado nesta terça-feira (19), o jornal O Estado de S. Paulo defende a demissão imediata do ministro da Educação, Abraham Weintraub. O Estadão classifica a gestão como “errática”, cita uma série de polêmicas criadas por Weintraub desde que assumiu a pasta e diz que ele “se porta em desacordo com a decência que deve pautar a conduta de um servidor do primeiro escalão”.
O jornal, no entanto, destaca que o comportamento do ministro nas redes sociais durante o feriado da Proclamação da República (15 de novembro) torna a permanência dele no cargo “uma indignidade”. Nas palavras do Estadão, ao considerar a data como “infâmia”, Weintraub teve um “surto antirrepublicano” e “passou a desfiar uma série de aleivosias contra personagens da história brasileira ligadas ao movimento republicano”. O jornal indica ainda que ele chamou o marechal Deodoro da Fonseca de “traidor” da Pátria e comparou-o ao ex-presidente Lula.
“Trata-se de alguém que se move por ressentimento, revanchismo e má-fé. Seja como for, a sua permanência à frente do Ministério da Educação é um enorme desserviço ao país”, afirma o editorial do jornal.