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Boletim da Pandemia 35: o tal dia D; cepa amazônica; Bolívia se garante

O dia D e a hora H” no horizonte
Após a declaração do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre o “dia D e a hora H”, parece que o começo da vacinação ganhou um prazo menos vago. Na coletiva de imprensa do ministério, o secretário-executivo da Saúde afirmou que o início será ainda em janeiro em todas as capitais simultaneamente. Tudo depende da aprovação da Anvisa.

Vacinar é a melhor opção
A União Pró-Vacina, do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP), afirma: “A imunização por vacinas ainda é o método, comprovadamente, mais seguro contra doenças, especialmente a covid-19”. Confira:

Manaus com pouco oxigênio e falta de sangue no Rio
A Aeronáutica transportou nesta madrugada 386 cilindros de oxigênio hospitalar para Manaus. Em coletiva, o Ministério da Saúde afirmou que está dando suporte ao governo amazonense e pretende enviar até 21 de janeiro os medicamentos necessários para o enfrentamento da doença. Todavia, prometidos 335 mil comprimidos de hidroxicloroquina e as 120 mil cápsulas do antiviral oseltamivir (Tamiflu) não possuem eficácia preventiva comprovada cientificamente contra a covid-19.
No Rio de Janeiro, o banco de sangue do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) despencaram 16% desde início da pandemia. Após as festas de final de ano, o estoque encolheu mais 19%. A assistente social Karla Savedra explicou à Agência Brasil que o ideal seria o Inca receber 70 doadores por dia para garantir o estoque.

Vaticano abre as portas para vacina
Iniciou a campanha de imunização do Vaticano. Nesta primeira rodada, profissionais da saúde e idosos serão priorizados na cidade-estado, apontam as informações da agência oficial de notícias VaticanNews. Porém, não há confirmação se o papa Francisco, de 84 anos, recebeu a primeira dose da vacina. No domingo, o pontífice declarou em uma entrevista que a vacina “não é opção, é ação ética”.

Mais vacinas no Brasil
O Ministério da Saúde irá até a Índia buscar dois milhões de doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford. A missão começará nesta quinta-feira (14), partindo de Recife para uma viagem de 15 horas até Mumbai. A aeronave deve retornar ao Brasil no sábado (16). O lote foi fabricado pelo laboratório indiano Serum. Além disso, a farmacêutica brasileira, União Química, afirmou que entrará com um pedido de aprovação emergencial nesta semana para a vacina russa desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, a Sputnik V. O fundo de investimento Russian Direct Investment Fund (RDIF) e a empresa estimam a compra de 10 milhões de doses, que deverão ser entregues neste primeiro trimestre. O acordo prevê a transferência da tecnologia necessária para a produção no Brasil.

O primeiro embarque da Covaxin

Após a farmacêutica Bharat Biotech comprovar o sucesso e a segurança de sua vacina, Covaxin, o primeiro lote saiu dos laboratórios para uso doméstico. O ministério da Saúde indiano anunciou que, a partir de quinta-feira (14), 55 milhões de doses serão distribuídas em todo os estados, mediante uso emergencial no país.

EUA batem recorde
Os Estados Unidos continuam sendo o país mais afetado pela pandemia. Um novo recorde de mortes (4.327 mil) em 24 horas foi batido nesta terça-feira (12), aponta a Universidade Johns Hopkins. Brasil e Índia aparecem em seguida como os mais afetados.

Leis contra fake news
Na tentativa de controlar as contaminações, o governo do Amazonas publicou uma lei que pune quem divulgar notícias falsas sobre a pandemia e outras epidemias no Estado. Aquele que descumprir será multado entre R$ 1 mil a R$ 10 mil. O valor arrecadado será revertido para o apoio no tratamento. No Congresso, um projeto de lei do deputado federal, Ronaldo Carletto (PP-BA), prevê penalidades para quem criar e divulgar informações falsas sobre o coronavírus. Segundo o texto em tramitação, as multas vão de R$ 500 a R$ 10 mil.

Evo Morales testa positivo
O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, 61 anos, testou positivo para covid-19 e está recebendo tratamento para combater os sintomas, afirmou o comunicado divulgado por seu gabinete. Morales faz parte do grupo de risco e participou de reuniões com grupos de plantadores de coca em Cochabamba na semana anterior, onde deve ter se infectado. Em agosto de 2020, a irmã do ex-presidente, Esther Morales de Willacarani, de 70 anos, faleceu, vítima de complicações da doença.

Bolívia fecha novos acordos
O governo boliviano fechou contrato com a farmacêutica AstraZeneca para a aquisição de 5 milhões de doses, afirmou um comunicado do ministério da Saúde do país.

Painel Coronavírus
Dados atualizados em 13/01/21 – 19h10

Casos confirmados
• 8.256.536 – acumulado
• 64.889 – casos novos
• 7.277.195 – casos recuperados
• 713.752 – em acompanhamento
• 3.928,9 – incidência por grupo de 100 mil habitantes

Óbitos confirmados
• 205.964 – óbitos acumulados
• 1.274 – casos novos
• 2,5% – Letalidade
• 98,0 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes

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