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Boletim da Pandemia 33: Pazuello sem data; Biden imunizado; variações do vírus

Data: dia D na hora H”, seja lá quando for
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, evitou cravar uma data para o início da campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil, demonstrando novamente a falta de organização do ministério. Ele é cobrado por autoridades estaduais, municipais e pela sociedade civil. Com o intuito de esclarecer para absolutamente ninguém, o ministro afirmou que a campanha vai começar “no dia D e hora H”. O drama do governo federal em se posicionar ativamente na pandemia já custou mais de 203 mil mortes. O país que no passado veio na vanguarda e implementou campanhas universalizadas contra a poliomielite, varíola e outras doenças, está atrás de seus vizinhos e é motivo de preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Se enganou quem achou que o maior problema seria o desenvolvimento de uma vacina em um curto prazo. O problema é de gestão.

Entenda a importância de uma campanha bem feita
De acordo com a União Pró-Vacina do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP), “campanhas são essenciais para a confiança da população”. Confira:

Variantes chegando
A OMS acredita que outras variantes do coronavírus serão identificadas e pede aos países que realizem sequenciamentos geneticos para monitorar essas mutações. O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom, afirmou que a variante encontrada no Japão pode aumentar a pressão sobre os serviços de saúde, por conta de alta taxa de transmissão, ainda que nada indique um aumento da mortalidade. “Peço que nos próximos 100 dias a vacinação de prioritários [idosos e profissionais da saúde] comece em todos países”, afirmou. Adhanom também fez um apelo por recursos para o Consórcio Covax, a fim de que o maior número possível de países comece suas imunizações.

A segunda dose de Joe

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu a segunda dose do imunizante da Pfizer no Hospital Christiana, em Newark, Delaware. A primeira injeção foi aplicada em 21 de dezembro de 2020.

Solução cubana

Cuba começou a aplicar o fármaco nasalferon para fortalecer o sistema imunológico da população. De acordo com o Conselho de Defesa Provincial de La Habana, a aplicação nasal da droga (versão em gotas do interferon, usado para estimular a defesa das células) iniciou em outubro e deve ser adotada em breve na capital. Porém, ainda não há dados e conclusões científicas suficientes que comprovem tal eficácia. O interferon não funciona com doentes e o nasalferón pode virar a cloroquina cubana.

OMS na China
O governo chinês autorizou que uma equipe de cientistas da OMS investigue a origem da pandemia em Wuhan, a partir de quinta-feira (14). A viagem estava prevista para a semana anterior, mas foi cancelada. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, declarou estar decepcionado com o governo chinês por ele não obter a autorização.

Outras drogas, novos tratamentos
Dois remédios usados ​​para tratar a artrite reumatoide podem salvar a vida de um em cada 12 pacientes de terapia intensiva com covid-19. O sistema de saúde pública britânico (NHS, na sigla em inglês) começará a usar o tocilizumabe para tratar os enfermos a partir desta sexta-feira (15), depois que 800 pacientes voluntários confirmaram que o medicamento trouxe melhoras, apontou uma reportagem do jornal britânico The Guardian. Outra droga que está sendo estudada é o sarilumab. A mortalidade hospitalar foi de 35,8% para os pacientes que receberam tratamento padrão, ficando em 28,0% para os que receberam tocilizumabe e 22,2% para os que receberam sarilumabe.

CoronaVac na Indonésia
O uso emergencial a CoronaVac foi aprovada na Indonésia. O presidente do país, Joko Widodo, deve receber a primeira dose na quarta-feira (13). Os dados preliminares dos testes da fase 3 mostraram uma eficácia de 65,3%. No Brasil, o Instituto Butantan anunciou que a vacina teve eficácia de 78% em casos leves e 100% contra casos graves.

Lockdown em BH
Com quase 2 mil mortos por covid-19, Belo Horizonte iniciou a semana de portas fechadas (shoppings, lojas de rua) para conter os avanços da pandemia por tempo indeterminado. A exceção são os estabelecimentos considerados essenciais (padarias, farmácias, postos de gasolina, supermercados etc.). A grande mudança do novo lockdown mineiro é que as praças públicas, parques e o zoológico da cidade permanecerão abertos, com visitas agendadas. Qualquer estabelecimento poderá funcionar no sistema de delivery e drive-thru ou com retirada de mercadorias na porta, no caso de bares e restaurantes.

Novos casos na China
A China registrou um novo crescimento de casos de covid-19, principalmente na província de Hebei (82 registros), perto da capital Pequim, apontou a Comissão Nacional de Saúde da China (NHC, na sigla em inglês). Apesar do aumento, os números continuam abaixo daqueles registrados no início de 2020 e as autoridades tentam evitar s transmissões comunitárias. Um condado da província de Heilongjiang entrou em bloqueio total nesta segunda.

Contaminações entre indígenas

O total de casos confirmados entre indígenas chegou a 44.680, de acordo com balanço feito pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). A entidade contabiliza, ainda, 915 mortes. A pandemia 161 povos indígenas.

Painel Coronavírus
Dados atualizados em 11/01/21 – 19h30

Casos confirmados
8.131.612 – acumulado
• 25.822 – casos novos
• 7.207.483 – casos recuperados
• 720.549 – em acompanhamento
• 3.869,5 – incidência por grupo de 100 mil habitantes

Óbitos confirmados
203.580 – óbitos acumulados
• 480 – casos novos
• 2,5% – Letalidade
• 96,9 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes

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