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Boletim da Pandemia 28: Sridhar; 0% de impostos; golpe da CoronaVac

Olhe a ciência novamente e veja Devi Sridhar
De acordo com o artigo publicado pelo jornal britânico The Guardian nesta quarta-feira (6), a pesquisadora americana titular da cadeira de Saúde Pública Global da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, Devi Sridhar (imagem), afirmou que o lockdown era inevitável devido à pressão no sistema de saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês), enquanto a campanha de vacinação é conduzida. Ela alertou que deixar o vírus circular livremente é uma escolha perigosa e pode ocasionar em mutações, como a identificada no país.

A pesquisadora citou “cientistas marginais”, ou seja, pouco qualificados, que argumentam espalhar o vírus entre os mais jovens e saudáveis e utilizou a situação de Manaus no Brasil, ao exemplificar catástrofes em sistemas de saúde já fragilizados. “Aplicando a idade específica e as taxas de mortalidade por infecção de Manaus, uma taxa de ataque de 76%, significaria 350.000 mortes no Reino Unido”, explicou. Apesar da campanha de imunização em andamento, Sridhar explicou: “vacinar todos leva tempo e por isso o lockdown nacional é necessário”. No final do artigo, deixou claro que o único caminho para preparar o Reino Unido até o próximo inverno com garantia de saúde e uma retomada econômica plena só pode ser através destas medidas.

0% de impostos
Em meio a saga brasileira pelos insumos necessários para a campanha de vacinação (agulhas e seringas), o governo zerou a alíquota de importação. Anteriormente, a o imposto era de 16%, informou o Ministério da Economia. A medida ficará em vigor até 30 de junho deste ano. Até lá, o Planalto parece ter esperança de conseguir o material necessário.

Antes tarde, mas aprovado

A Holanda aprovou o imunizante da Pfizer/BioNTech, se tornando o último país da União Europeia a iniciar a campanha de imunização. A primeira cidadã holandesa a receber a dose foi a enfermeira Sanna Elkadiri, de 39 anos, cuidadora de pacientes com demência em um asilo em Veghel, a 120 km de Amsterdã. O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, afirmou que a demora se deu porque o país concentrou seus esforços na vacina da AstraZeneca/Oxford que não foi aprovada, ainda, pelo bloco.

Moderna chega à Europa
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) aprovou para uso emergencial, a vacina da farmacêutica Moderna. Para as aplicações, o imunizantes precisa ser liberado, ainda, pela Comissão Europeia. Vale lembrar que o bloco é composto por 27 países que precisa aprovar individualmente os imunizantes.

Duas aprovadas na Bolívia
A Bolívia autorizou duas vacinas contra covid-19, a Sputnik V, da Rússia, e a CoronaVac, da Sinovac. O país já comprou doses da vacina russa e possui acordos comerciais com a Sinovac, o anúncio foi divulgado pela vice-ministra de Promoção e Vigilância Epidemiológica, María Reneé Castro. Ela, também, explicou que foram analisadas as tecnologias de diversas vacinas, assim como a logísticas necessária para atender a população.

Anvisa, vacinas e o setor privado
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) explicou em nota, os efeitos adversos para aqueles que optarem por vacinas de clínicas privadas sem a comprovação prévia do órgão regulador. O documento foi publicado dois dias após a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) confirmar a negociação de compra de 5 milhões de doses de um imunizante produzido na Índia. A busca do setor causa desconforto, caso haja disponibilidade antes do Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto o Ministério da Saúde parece inerte em resolver o problema.

Governo paulista discute adiar segunda dose
O governo de São Paulo discute a possibilidade de ampliar o intervalo entre a primeira e segunda inoculação da CoronaVac (atualmente são 14 dias), vacina da Sinovac desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan. A informação foi divulgada em uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (6). A possibilidade ainda não passou pela avaliação do Butantan. A ideia é ganhar tempo para produzir mais imunizantes e atender o maior número de pessoas na primeira rodada, como alguns países europeus já tem feito para mitigar os efeitos da pandemia.

O direito universal
O presidente do México, Andres Manuel Lopez Obrador, afirmou que está pronto para fornecer imunização aos migrantes sem documentos nos Estados Unidos. A declaração veio após o governador do estado americano de Nebraska, o republicano Pete Ricketts, afirmar que, provavelmente, aqueles com status de imigrantes ilegais não seriam vacinados. “É um direito universal. Nós faríamos isso ”, afirmou Lopez Obrador em uma coletiva. Porém, não detalhou como executaria o plano.

Mais uma vacina falsa
Em meio ao medo da população, golpistas aproveitam para enganar os mais desavisados na internet. O Procon denunciou a venda on-line de falsas CoronaVac, da Sinovac, em um site como forma de extorsão. “Trata-se de um golpe, de uma empresa que não existe, que abusa do medo e insegurança dos cidadãos. Isso é crime e o Procon-SP vai atuar junto com a Polícia Civil”, avisa Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.

Fonte: Youtube

Painel Coronavírus
Dados atualizados em 06/01/21 – 19h30

Casos confirmados

  • 7.873.830 – acumulado
  • 63.430 – casos novos
  • 7.036.530 – casos recuperados
  • 638.326 – em acompanhamento
  • 3.746,8 – incidência por grupo de 100 mil habitantes

Óbitos confirmados

  • 198.974 – óbitos acumulados
  • 1.242 – casos novos
  • 2,5% – Letalidade
  • 94,7 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes

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