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Rússia interferiu na eleição dos EUA, mas não houve conluio com Trump, dizem republicanos em painel

Por Warren Strobel e John Walcott

WASHINGTON (Reuters) – A Rússia conduziu uma campanha de guerra de informação para desorientar a eleição presidencial norte-americana de 2016, mas não há evidências de que a campanha do presidente Donald Trump conspirou com Moscou, disseram republicanos de um painel parlamentar em um relatório divulgado na sexta-feira.

As conclusões da maioria de republicanos do Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados dos EUA foram imediatamente contestadas pela minoria de democratas na esteira de um ano de disputas rancorosas em um painel cuja função é supervisionar agências de inteligência em um espírito de bipartidarismo.

Republicanos, apesar de objeções democratas, votaram em março para terminar uma investigação do comitê sobre interferência na eleição.

    O relatório de 253 páginas foi usado por Trump, um republicano, que publicou suas conclusões no Twitter e repetiu seu ponto de vista de que a investigação sobre a Rússia é “Uma total caças às bruxas! PRECISA ACABAR AGORA!”, apesar de as investigações por um procurador especial e de outros comitês parlamentares ainda estarem abertas.

    Trump tem repetidamente negado ter recebido ajuda de Moscou para sua campanha eleitoral. O Kremlin nega envolvimento na eleição.

    O relatório republicano contém poucas novas informações sobre interferência eleitoral da Rússia ou contatos das equipes de Trump com a Rússia. Mas o relatório critica uma série de atores por suas repostas à interferência na eleição.

    A resposta do então presidente norte-americano, Barack Obama, às ações russas foram insuficientes, segundo o relatório, enquanto a notificação do FBI às vítimas de ataques cibernéticos foram “inadequadas”.

    O relatório informou que membros da campanha de Trump não deveriam ter realizado um encontro em junho de 2016 na Trump Tower com russos que disseram ter informações prejudiciais sobre a candidata democrata, Hillary Clinton, nem elogiado ou se comunicado com o WikiLeaks, que divulgou documentos hackeados pela Rússia.

    A interação com o WikiLeaks foi “altamente repreensível e inconsistente com os interesses de segurança nacional dos EUA”, afirmou o relatório.

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