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Nunca aprovei as atividades do Wikileaks, diz presidente do Equador

Por Sonya Dowsett

MADRI (Reuters) – O presidente do Equador, Lenín Moreno, disse nesta sexta-feira que nunca apoiou as atividades de vazamento lideradas pelo fundador do Wikileaks, Julian Assange, indicando o desejo de seu governo de acabar com a longa estadia de Assange em sua embaixada de Londres.

Moreno confirmou uma reportagem de 15 de julho do jornal londrino Sunday Times segundo a qual o Equador e o Reino Unido estão conversando para tentar encerrar a estadia de Assange na embaixada, onde o ativista conseguiu se asilar em 2012.

O presidente do Equador disse que uma eventual retirada de Assange da representação diplomática teria que ser feita corretamente e por meio de um diálogo, mas não mostrou simpatia pela agenda política de Assange como vazador de documentos confidenciais.

“Jamais fui a favor da atividade do senhor Assange”, disse Moreno durante um evento em Madrid.

O australiano Assange buscou refúgio na embaixada equatoriana para evitar uma extradição à Suécia, onde seria interrogado a respeito de alegações de crimes sexuais que sempre negou.

As alegações foram descartadas desde então, mas Assange seria preso pela polícia britânica se deixasse a embaixada por violar os termos de sua condicional.

Assange acredita que isso abriria caminho para uma extradição aos Estados Unidos, onde é buscado pela publicação de uma grande quantidade de segredos diplomáticos e militares dos EUA no site WikiLeaks.

Moreno se pronunciou em Madri, onde se encontrou com o rei Felipe e o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, após uma visita de três dias ao Reino Unido.

Quando indagado se conversou com o governo britânico sobre Assange em sua visita recente, Moreno respondeu que os dois países mantêm contato permanente a respeito do assunto.

“A única pessoa com a qual nunca conversei é o senhor Assange”, acrescentou.

O impasse diplomático sobre a permanência de Assange na representação equatoriana está chegando ao fim, disse uma fonte próxima do criador do Wikileaks na segunda-feira.

Mas fontes dos governos britânico e equatoriano minimizaram as insinuações de qualquer ação iminente para romper o impasse.

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