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Número de mortos por queda de avião em Cuba sobe para 111; México suspende empresa que arrendou aeronave

Por Sarah Marsh e Daina Beth Solomon

HAVANA/CIDADE DO MÉXICO (Reuters) – O número de mortes de um dos piores desastres aéreos de Cuba subiu para 111 na segunda-feira, e o México suspendeu as operações da empresa mexicana que arrendou o Boeing 737 envolvido no acidente à principal companhia aérea cubana.

Grettel Landrove, estudante cubana de 23 anos, morreu em um hospital de Havana devido a “lesões traumáticas graves”, noticiou a mídia estatal da ilha.

Duas outras cubanas permanecem em estado grave resultante de queimaduras e outros ferimentos com alto risco de complicações, segundo reportagens. Seu quadro está sendo acompanhado atentamente por muitos conterrâneos por meio de boletins médicos frequentes.

O avião caiu pouco depois de decolar para um voo doméstico de Havana a Holguín, cidade do leste do país, na sexta-feira.

O acidente matou 100 cubanos, 7 mexicanos, dois argentinos e dois saarauís de uma área disputada do Saara Ocidental conhecida como República Árabe Saarauí Democrática.

A aeronave era um Boeing 737 construído em 1979 e arrendado à companhia aérea Cubana pela pouco conhecida empresa mexicana Damojh.

A autoridade de aviação aérea do México informou na segunda-feira ter suspendido temporariamente as operações da Damojh para averiguar se a empresa cumpre os regulamentos e coletar informações que ajudem os investigadores a descobrirem o motivo da queda.

A Damojh, que possuía três 737 antes do acidente, já foi suspensa duas vezes durante vistorias de observância dos regulamentos, disse a autoridade.

As operações da empresa foram interrompidas durante cerca de um mês em 2010 depois que um avião dela fez um pouso de emergência no resort litorâneo mexicano de Puerto Vallarta por conta de um problema em seu trem de pouso.

A autoridade voltou a investigá-la em 2013 depois de receber uma queixa de Marco Aurelio Hernández, que no final de semana a mídia mexicana identificou como um ex-piloto da Damojh.

Segundo o jornal mexicano Milenio, Hernández criticou a companhia pela falta de manutenção adequada de seus aviões. O inquérito de 2013 levou a uma suspensão de cerca de dois meses.

Até agora os investigadores cubanos recuperaram o gravador de voz da cabine e ainda procuram o gravador de dados de voo. Cuba liderará a investigação com ajuda de investigadores mexicanos e norte-americanos, disse a mídia estatal cubana.

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