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Governo pede que caminhoneiros denunciem intimidações e diz que uso da violência será punida com rigor

BRASÍLIA (Reuters) – A avaliação do governo federal para o 10º dia da paralisação dos caminhoneiros é de que a situação caminha para a normalidade, mas pontos de bloqueio estão sendo feitos com intimidação e uso da violência contra os caminhoneiros.

“Não temos mais um movimento de caminhoneiros. O que temos hoje é uso de violência contra os caminhoneiros”, disse o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen.

De acordo com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, a Polícia Federal tem 52 inquéritos abertos contra empresários que incentivaram a paralisação por crime de locaute, mas o governo também irá investigar e punir a atuação de milícias e grupos violentos. O governo vai abrir um canal de comunicação para receber denúncias dessa violência.

“O que estamos assistindo é um espetáculo degradante de covardia daqueles que querem impedir os caminhoneiros de voltar às suas famílias. Nas próximas horas vamos criar um canal direto para atender essas denúncias de violência. Vamos punir na forma da lei com rigor esses que estão cometendo essa violência”, disse Jungmann.

A ministra da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Mendonça, disse que a Polícia Federal já dispõe de imagens e documentos para que essas ações violentas sejam penalizadas. Etchegoyen garantiu, do seu lado, que os caminhoneiros serão protegidos.

Grace Mendonça informou também que, além das primeiras 96 empresas multadas em 141 milhões de reais por descumprimento de decisão judicial, outros lotes serão entregues ainda nesta quarta ao Supremo Tribunal Federal.

As multas, de 100 mil reais por hora, foram impostas a empresas que não respeitaram a determinação de não bloquear vias e impedir a circulação. Segundo a ministra, não se trata mais de multas administrativas, mas multas processuais por descumprimento de decisão judicial.

O efetivo das Forças Armadas na operação somam 20 mil militares, segundo o ministro da Segurança Pública. Somados aos policiais rodoviários federais e a agentes da Força Nacional de Segurança, o número de homens e mulheres envolvidos chega a cerca de 30 mil.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

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