O avanço do coronavírus tem causado preocupação global. A doença, que teve a cidade chinesa de Wuhan como epicentro, já contaminou mais de 4.600 pessoas e vitimou 106 indivíduos. Há casos reportados na França, Alemanha e Estados Unidos e as autoridades chinesas tomaram diversas iniciativas de contenção do vírus, como o isolamento e quarentena de cidades e o cancelamento de eventos como as comemorações do Ano Novo lunar. Especialistas internacionais em saúde, no entanto, apontam motivos que devem tranquilizar os mais temerosos. A taxa de mortalidade permanece em torno de apenas 2 a 3% e os óbitos em decorrência do vírus aconteceram em pessoas idosas e com outras doenças pré-existentes. A OMS (Organização Mundial de Saúde) classificou o risco do vírus como “alto”, após uma primeira análise que o havia classificado como “moderado”. Christian Lindmeier, porta-voz da OMS, diz que a uma nova avaliação deve ser feita novamente muito em breve.
“Existe uma crise na China, mas declarar que trata-se de uma emergência internacional de saúde pública é outra coisa. Significaria dizer que o vírus está se espalhando e sendo transmitido de humano a humano internacionalmente, e isso ainda não foi visto, vamos deixar claro”, diz Lindmeier.