O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBR divulgado nesta segunda-feira (26) subiu 1,3 pontos em julho, para 82,2 pontos, maior valor desde outubro de 2020 (82,4 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 3,2 pontos, segundo aumento após seis meses consecutivos de queda.
Percepção
Em julho, houve melhora em relação aos próximos meses e acomodação em relação a situação atual. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu -0,7 ponto, para 70,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) cresceu 2,5 pontos, para 90,8 pontos, e atingiu o maior patamar desde setembro de 2020. O indicador da percepção dos consumidores em relação à situação econômica geral se manteve estável com recuo de 0,1 ponto em julho, para 76,6 pontos, segundo maior valor desde março de 2020 (82,1). O indicador que mede a satisfação sobre as finanças pessoais caiu 1,2 ponto, para 65,8 pontos.
Expectativa
O indicador que mede as perspectivas em relação à situação da economia subiu 3,2 pontos, para 116,3, maior valor desde fevereiro de 2020 (116,9). Para a situação financeira das famílias nos próximos meses o indicador aumentou 3,2 pontos, para 92 pontos, maior valor desde novembro de 2020. O ímpeto de compras para próximos meses se manteve relativamente estável ao variar 0,6 ponto para 65,2 pontos. Embora o indicador tenha aumentado por 4 meses consecutivos, ainda se encontra em patamar baixo se comparado aos níveis pré-pandemia. Entre janeiro de 2018 e fevereiro de 2020, o valor médio do indicador para compras previstas de duráveis foi de 82,7 pontos.
Por renda
A análise revela piora da confiança para a faixa mais baixa, cujo Índice de Confiança caiu 2,4 pontos, para 71,7 pontos. Para os consumidores com renda acima de R$9.600,0, o indicador subiu 3,3 pontos, para 93,2, maior valor desde janeiro de 2020.