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Nº 211: universitários infectados; CoronaVac no Chile; CPI do PNI

Estudantes ingleses contaminados

A Inglaterra viu as contaminações aumentarem entre os estudantes universitários. O centro de Oxford, onde estima-se que 69% da população seja de estudantes, registrou esta semana a maior taxa de infecção do país, com 2.144 casos por 100 mil pessoas – quase 10 vezes a média nacional de 239. Em toda a cidade, 80% dos casos ocorreram entre quem tem de 18 a 29 anos, aponta Ansaf Azhar, diretor de saúde pública do condado de Oxfordshire. O jornal britânico The Guardian verificou que em Durham, que tem a segunda maior taxa de infecção da Inglaterra, 73% dos 50 mil residentes são universitários. Na segunda-feira (5), havia pouco mais de mil infectados registrados, o que dava 2.011 casos por grupo de 100 mil. Em North Jesmond, Newcastle, com a terceira maior taxa, com 1.666 casos por 100 mil pessoas, 56% dos residentes são estudantes. A diretora assistente de saúde pública de Newcastle, Lorna Smith, afirmou: “Nossos dados mostram que a maioria dos casos está entre os menores de 25 anos não vacinados”. O governo britânico segue em alerta nestas regiões.

O que MONEY REPORT publicou hoje

Gestantes e puérperas de volta à fila

Após reincluir grávidas e puérperas (mulheres no período pós-parto, de 45 dias) entre os prioritários, o Ministério da Saúde alertou, nesta quinta-feira (8), que só os imunizantes Pfizer e CoronaVac podem ser aplicados. AstraZeneca e Janssen não são indicadas para mulheres nestas condições. A exceção à recomendação se restringe a quem já tenha recebido a primeira dose da AstraZeneca.

Pesquisa chilena sobre a CoronaVac

Um estudo feito no Chile mostrou que a CoronaVac tem efetividade de 65,9% na prevenção de casos de covid-19 e 86,3% contra mortes pela doença. A pesquisa analisou dados de mais de 10 milhões de pessoas e foi publicada no New England Journal of Medicine, na quarta-feira (7). O levantamento ocorreu entre 2 de fevereiro e 1º de maio de 2021.

Eficácia

  • Contra infecções: 65,9%
  • Contra hospitalizações: 87,5%
  • Contra internações em UTI: 90,3%
  • Prevenção de mortes: 86,3%

O que Fantinato disse à CPI

Fantinato: “Qualquer pessoa contrária às medidas sanitárias é prejudicial”

 A comissão ouviu nesta quinta-feira (8) a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato. Seu depoimento foi técnico e isento de críticas diretas ao Planalto, mas com algumas observações sobre seu período no cargo. Ela afirmou que não havia um direcionamento claro das instâncias superiores. Os senadores a questionaram sobre o que faltou para deslanchar a vacinação desde o início da campanha. “O PNI sempre soube o que fazer, mas faltavam quantitativo [vacinas] e campanha de conscientização à população”, afirmou. Fantinato explicou que fez avaliação das quantidades necessárias de doses de acordo com o tempo, mas não fechou contratos. Sua falta de autonomia ficou evidente quando contou que em meio à escassez de imunizantes, soube do contrato fechado com consórcio Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS), para a cota mínima da população (10% da população, pouco mais de 40 milhões de doses em duas aplicações).

Outros pontos

  • Detentos: Fantinato afirmou que, em meados de dezembro, o ex-secretário-geral do ministério, Elcio Franco Filho, pediu que os privados de liberdade (presidiários e detentos) fossem retirados dos prioritários do PNI, o que se recusou a fazer;
  • Quem mandava? deixou claro que Elcio Franco era que tomava as decisões na pasta durante a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello;
  • Rebanho: “Não compactuo com imunidade por transmissão natural de doenças”;
  • Mudança de status: a defesa solicitou que a depoente passasse de investigada à testemunha e tivesse sua quebra de sigilos suspensa. A Mesa acatou o pedido.

Delta plus

Com mais de metade da população totalmente vacinada, Israel registrou nesta quarta-feira (7) a primeira infecção pela variante delta plus. A nova cepa está presente em diversos países e causa preocupação por suposta maior capacidade de transmissão. Foi detectada uma mutação na proteína spike K417N, que teria adquirido mais evasão imunológica, Porém, é difícil afirmar se a letalidade aumentou, explicou o virologista da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jairo Mendez-Rico, à Agência Efe nesta quinta-feira (8).

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Informe publicitário

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Proteção por um ano

Os anticorpos contra o novo coronavírus podem durar até 12 meses em mais de 70% dos pacientes que superaram a doença, afirma estudo feito por pesquisadores chineses que concluiu que a vacinação pode restringir efetivamente a propagação do vírus, promovendo resposta imunológica semelhante à forma como o corpo gera anticorpos. A pesquisa é de uma subsidiária da estatal Sinopharm e pelo Centro Nacional de Pesquisa para Medicina Translacional da Universidade Jiaotong, em Xangai. Foram analisadas 1,8 mil amostras de plasma coletadas de 869 moradores de Wuhan, epicentro da pandemia.

Americanos salvos

Os Estados Unidos conseguiram evitar 1,25 milhão de hospitalizações e pelo menos 300 mil mortes com sua campanha de vacinação acelerada desde dezembro de 2020, aponta um estudo da Yale School of Public Health e do Commonwealth Fund.

Painel Coronavírus

Vacinados (cumulativos)
• 3,32 bilhões no mundo (44,26% da população)
• 110,10 milhões no Brasil (51,69%; da população)

Segunda dose *
• 877,5 milhões no mundo (11,7% da população)
• 28,96 milhões de brasileiros (13,6% da população)
* dados aproximados

Casos confirmados no Brasil
• 18.962.762 – acumulado
• 53.725 – novos infectados
• 17.422.854 – recuperados
• 1.009.729 – em acompanhamento
• 9023,6 – incidência por grupo de 100 mil habitantes

Mortes confirmadas no Brasil
• 530.179 – óbitos acumulados
• 1.639 – novas vítimas fatais
• 2,8% – letalidade
• 252,3 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes

Dados atualizados em 08/07/21 – 19h30

Fontes: Ministério da Saúde, consórcio de veículos de imprensa, Universidade Johns Hopkins (EUA) e Fiocruz

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