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Nº 113: leitos fardados desocupados; Reino Unido sem mortes; 15 milhões de doses perdidas

Sobram leitos para militares em Manaus

Quando os leitos destinados aos pacientes com covid-19 da rede pública de Manaus ficaram totalmente ocupados em janeiro, durante o colapso, o Hospital Militar de Manaus, administrado pelo Exército, tinha 15 leitos clínicos vazios para a covid-19. Na mesma época, o Hospital da Aeronáutica na capital do Amazonas tinha 7 vagas de enfermaria para covid desocupadas, aponta um levantamento da Fundação Vigilância em Saúde (FVS). Nenhum destes hospitais pode atender aos civis, já que são exclusivos para integrantes das Forças Armadas (FA) e seus familiares. Em uma pandemia, é um descaso imenso vindo de instituições que afirmam defender o país, mas que na prática agem como uma casta privilegiada financiada por recursos públicos provenientes de arrecadação de impostos. Uma reportagem da revista Piauí desta quinta-feira (1) demonstrou, com base no orçamento federal de 2020, que o Ministério da Defesa empenhou R$ 3,3 bilhões em seu sistema hospitalar. A maior parte foi para o Exército. A Defesa também destinou um crédito extra de R$ 531 milhões para o combate à pandemia. Existem 42 hospitais militares no Brasil para atender cerca de 1,8 milhão de pessoas, entre ativos, inativos, pensionistas, dependentes e servidores civis. São leitos que fazem falta.

Palácio altamente contagioso

Jair Bolsonaro foi contaminado em julho de 2020

Um levantamento do jornal O Globo revelou que de cada 100 pessoas que trabalham na Presidência da República, 13 já contraíram a covid-19. No Palácio do Planalto foram registrou 460 casos desde o início da pandemia. A maioria no Gabinete de Segurança Institucional (GSI): 191. No gabinete do presidente Bolsonaro foram 28. O índice é mais que o dobro dos 6% da média nacional.

Vitória contra a sul-africana

A farmacêutica Pfizer anunciou nesta quinta-feira (1) que seu imunizante conseguiu evitar todos os casos sintomáticos causados pela variante sul-africana. Os dados ainda não foram publicados em revista científica. A vacina foi aplicada em 46.307 voluntários nos Estados Unidos e na África do Sul.

Covid será sazonal e perigosa

“Temos que encontrar um equilíbrio que mantenha [a covid] em um nível baixo, minimizando as mortes”: Chris Whitty, consultor do Departamento de Saúde britânico

O médico e consultor científico do Departamento de Saúde do Reino Unido, Chris Whitty, explicou em webinar da Royal Society of Medicine, que impedir a entrada de variantes no país não será possível e que a doença terá que ser tratada como um vírus sazonal no futuro. “Não é uma gripe. É um algo completamente diferente, mas que no futuro será uma doença sazonal, porém muito perigosa, que matará milhares de pessoas todos os anos. A sociedade deverá aprender”, advertiu.

Enfim um dia sem mortes no Reino Unido

O lockdown nacional e a ampla vacinação no Reino Unido estão surtindo efeito. No domingo, 28 de março, pela segunda vez em 2021 Londres (imagem em destaque) não registrou nenhuma morte por covid-19. Os dados são da agência de pública do governo britânico (PHE, na sigla em inglês). Depois de atingir um pico em janeiro, as mortes vem caindo paulatinamente. Nos últimos sete dias, somaram 437, uma redução de mais de 30% na comparação com a semana anterior. O mesmo índice ocorre nas hospitalizações.

Metade dos cubanos vacinados até agosto

Os 2 milhões de habitantes de Havana serão imunizados até o final de maio com a vacina cubana Soberana 02. O imunizante não foi certificado para uso emergencial ainda, mas é aplicado nos profissionais de saúde. A diretora de ciência e inovação do Ministério da Saúde cubano, Ileana Morales, afirmou que em junho será solicitado à agência sanitária seu uso emergencial. Até agosto, 6 milhões deverão ser vacinados. A intenção é inocular todos os 11 milhões de habitantes da ilha até o final de 2021. Das cinco vacinas em desenvolvimento em Cuba, duas estão em fase avançada: Soberana 02 e a Abdala.

Erro humano na mistura da fórmula

Cerca de 15 milhões de doses da vacina da Johnson & Johnson foram contaminadas em uma fábrica em Baltimore, nos Estados Unidos, após trabalhadores misturarem acidentalmente os componentes de forma incorreta por semanas. A unidade é administrada pela Emergent BioSolutions, parceira da J&J e AstraZeneca. Apesar de classificado como erro humano, a Administração de Alimentos e Drogas dos EUA (FDA, na sigla em inglês) investiga o caso, aponta o jornal The New York Times desta quinta-feira (1). A farmacêutica afirmou que o erro não afetará a entrega dos lotes contratados.

Brasil isolado

O Chile fechou as portas, o Peru proibiu voos e a Bolívia não aceita pessoas vindas do Brasil. A Argentina restringiu a entrada de viajantes no final de março e o Uruguai monitora a faixa de fronteira como pode. Com o descontrole da crise sanitária, os países vizinhos se preocupam com o avanço das variantes que se propagam no Brasil.

O que mais MONEY REPORT publicou

Painel Coronavírus

Vacinados

  • 596 milhões no mundo * (7,94% da população)
  • 19,1 milhões no Brasil * (9,05% da população)
    * Considerando as duas doses
    Dados atualizados em 01/04/21 – 20h

Leitos de UTI

  • 80% * de ocupação total em 18 estados brasileiros e o DF
    * Não há uma contagem sistemática e centralizada dos leitos de UTI disponíveis nas redes pública e privada do país. O levantamento de MR é baseado nas informações veiculadas na imprensa

Casos confirmados
• 12.839.844 – acumulado
• 91.097 – novos infectados
• 11.239.099 – recuperados
• 1.275.461 – em acompanhamento
• 6.109,9 – incidência por grupo de 100 mil habitantes

Mortes confirmadas
• 325.284 – óbitos acumulados
• 3.769 – novas vítimas fatais
• 2,5% – letalidade
• 154,8 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes

Dados atualizados em 01/04/21 – 20h

Fontes: Ministério da Saúde, consórcio de veículos de imprensa, Universidade Johns Hopkins (EUA) e Fiocruz

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